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Hoje eu visitei o site de um xará… Seu nome? Ricardo Martins. Isso mesmo! Ele é desenvolvedor e trabalha com desenvolvimento web e seo. O cara parece ser legal e o site dele é muito interessante, confira em http://ricardomartins.info

Lá eu lí um texto, que gostei bastante então vou transcrever aqui. Esse texto, ele retirou de um e-mail do Quebra-Tudo, um newsletter periódico da Biz Revolution – outro site que eu não conhecia e gostei bastante.

O texto mostra aspectos interessantes da Geração Y e 6 requisitos que uma empresa precisa ter para atraí-los. Confira:

Primeiro Parágrafo:

O funcionário pode demitir o chefe. Ok, eu aceito trabalhar na sua empresa. Mas, se o meu chefe não for excelente o suficiente para me liderar eu quero ter a liberdade para falar com alguém sobre como trocar de chefe. A geração de jovens da BASF está acostumada a ter as situações modificadas para atender as suas vontades (controle remoto, celular, internet, cartão de crédito, diferentes rodas de amigos etc). Você pode achar isso errado, mas eu acho isso bacana. Por que aceitar as coisas como sempre foram? Por que? Por que? Por que?

A pergunta que não quer calar é: COMO É POSSÍVEL UM PAÍS EM DESENVOLVIMENTO COMO O BRASIL NÃO TER TRABALHO PARA TODAS AS PESSOAS?

Como pode???!!! Como pode um lugar que não tem escolas, não tem empresas, não tem estradas, não tem hospitais, não tem faculdades, não tem teatros e cinemas, não tem parques, não tem campos de futebol o suficiente para TODAS as pessoas NÃO TER EMPREGO PARA TODAS AS PESSOAS????

Somos ou não somos MUITO RUINS???

Eu quero mudanças, MUDANÇAS REAIS!!

Segundo Parágrafo:

Ninguém precisa ficar mais que 8 horas por dia em um escritório. Ok, eu aceito trabalhar na sua empresa. Mas, quantas horas exatamente de trabalho você precisa de mim? Eu trabalho muito mais rápido do que as gerações anteriores. Se você me der diretrizes claras eu vou fazer o meu trabalho no tempo que tem que ser feito sem perturbar ninguém. A geração BASF adora trabalhar, mas sabe que consegue realizar a maioria das suas funções do conforto da sua casa, ou de uma Starbucks.

A coisa mais imbecil que alguém pode estar fazendo nesse momento é torrando milhões de reais com o aluguel ou compra de escritórios sofisticadíssimos em algum ponto ultra valorizado da cidade.

Essa compra é boa apenas para a elite da cidade que está faturando uma grana federal em cima de alguns executivos boçais que precisam de status para se manter no cargo.

Terceiro Parágrafo:

A Facebook é tão importante quanto o meu salário. Ok, eu aceito trabalhar na sua empresa. Mas, se você proibir o acesso a Facebook, Orkut, Blogs, G-Mail, YouTube, Twitter ou qualquer mídia social eu peço demissão. Os velhos caquéticos não conseguem entender o que existe de tão interessante nas mídias sociais. Para a geração BASF checar as últimas atualizações da Facebook é a mesma coisa que checar os recados na caixa postal da sua secretária eletrônica. Ok, fique para trás. Desculpe. A geração BASF entende que as mídias sociais são uma excelente maneira de fazer networking, aprender, descobrir insights, vender, fazer negócios e prosperar.

Quarto Parágrafo:

O meu Salário é tão importante quanto o meu Trabalho. Ok, eu aceito trabalhar na sua empresa. Mas, não me venha com vídeos e palestras motivacionais imbecis para me iludir quando não puder me pagar bem. Eu quero liberdade para cobrar um aumento de salário quando eu sentir que mereço. A geração BASF se sente completamente a vontade em cobrar o que lhe é devido. Essa geração quer VENCER, não quer enrolação. Chega desse papo furado de “Brasil País do Futuro”, se você não brigou por um país melhor para você e para a sua geração o problema é seu. Eu quero mudanças.

Quinto Parágrafo:

Eu quero estudar no horário de Trabalho. Ok, eu aceito trabalhar na sua empresa. Mas, eu quero ter a autonomia de formar grupos de trabalho para estudar como seremos mais inovadores e responsáveis dentro do horário de trabalho. A faculdade não vai resolver o problema da empresa. A Geração BASF sabe que tem que continuar a estudar a vida inteira, e praticar o que aprende. Funcionários lendo livros e estudando manuais da empresa em pleno horário de trabalho parece doideira para muitos velhos obsoletos que circulam por aí, mas faz todo o sentido para a geração BASF.

Muitos não entendem isso, mas VENCER é sobre estudar o ambiente em que estamos vivendo a aplicar o que aprendemos imediatamente.

Sexto Parágrafo:

Eu quero o meu Mestre Jedi! Ok, eu aceito trabalhar na sua empresa. Mas, eu quero saber quem será o guru que irá me bater, me colocar no eixo, fornecer feedbacks, apertar o meu calo, torcer o meu pescoço quando eu precisar. Eu não preciso de motivação, eu preciso de direção! Eu quero um Coach! Eu quero alguém para me orientar. Eu quero alguém que realmente se importa com o crescimento das pessoas. Essa geração não aceita autoridade por autoridade, mas respeita quem demonstra conhecimento, assertividade e incrível vontade de ENSINAR e VENCER. Relatórios Anuais de Desempenho ou Feedback 360 graus é para imbecil. A geração BASF quer feedback TODOS OS DIAS. A geração BASF está acostumada com paparicação todos os dias. Seja na Facebook, Orkut, Twitter etc, a geração atual quer interação e feedacks imediatos.

Não seja envergonhado, saia de trás da sua mesa caquética de mogno envelhecido e entre na conversa.

Leia o artigo completo aqui.

O texto transcrito acabou aqui, mas se você gostou do texto e se interessou pelo assunto “Geração Y”, confira esse site: http://www.minhacarreira.com/

Sobre carreiras, TI e empreendedorismo conheça http://www.tribodomouse.com.br/ , http://www.saiadolugar.com.br/ e http://www.tiredopapel.com.br/

E aproveitando o assunto “Carreira”, você precisa ler os textos abaixo:

https://gist.github.com/556029 – Um tweet do Vinícius Teles (@viniciusteles)

http://vp.blog.br/o-que-voce-esta-aprendendo-hoje – Excelente texto de Vítor Pellegrino

http://1up4dev.org/2011/02/pare-de-chorar-e-mexa-se/ – Post de Plínio Balduino

Abraços!

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